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Maus efeitos do álcool pedem maior vigilância com a bebida

O álcool está presente na maior parte das comemorações, com anuência da sociedade. Mesmo ocasionalmente, porém, seu uso imoderado pode resultar em agressões, sexo sem proteção, violência doméstica e acidentes, em especial os de trânsito. Um recente levantamento do SUS apontou uma redução de 10% no número de mortes por acidentes de trânsito, de 2012 para 2013, justamente no período em que o governo endureceu a Lei Seca. Não é mera coincidência.

Ocorre que o primeiro efeito é o relaxamento e uma certa letargia, incompatíveis com o volante. Se a pessoa continua bebendo, perde a agilidade, a flexibilidade do pensamento e os reflexos. Sem uma percepção adequada, torna-se inconveniente e, diante de qualquer desagrado, pode ficar repentinamente violenta.

Dependendo do volume ingerido, uma sonolência insuportável ganha terreno e, quando a intoxicação é grande, ocorre o blecaute – o indivíduo nem sequer se lembra de como chegou em casa. Como é que vai dirigir? No dia seguinte, vem a ressaca física e moral.

Copos a menos, por favor

Em longo prazo, o abuso do álcool gera dependência e compromete órgão como o cérebro, fígado, rins, coração, estômago, entre outros, além de causar câncer de boca e garganta e problemas sexuais. Sem contar os profundos impactos para vida profissional, social, e sobretudo, familiar do alcoolista, com a ruptura de relações inestimáveis. Sinal evidente de que, à legislação e à fiscalização, precisa ser associada a educação para formar não só motoristas responsáveis, mas toda uma sociedade mais sóbria.

Fonte: Bradesco Saúde

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