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Fumo passivo de cigarros eletrônicos também é prejudicial

Apesar de cigarros eletrônicos produzirem dez vezes menos partículas cancerígenas em comparação aos cigarros comuns, pesquisadores encontraram altos níveis de metais tóxicos na fumaça dos novos dispositivos.

Em estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisa do Câncer, em Milão, foi constatada a presença do elemento crómio tóxico, ausente em cigarros tradicionais. Além disso, os níveis de níquel são quatro vezes mais elevados do que os cigarros normais. Vários outros metais tóxicos como chumbo e zinco também foram encontrados na fumaça do cigarro eletrônico.

"Nossos resultados demonstram que os cigarros eletrônicos em geral parecem ser menos nocivos que os cigarros comuns, mas o seu elevado teor de metais tóxicos, como o níquel e cromo, causam preocupações", explicou Constantinos Sioutas, um dos pesquisadores.

Na Universidade de Miami, pesquisadores relataram que o cigarro eletrônico ainda pode representar um risco para a saúde humana devido ao excesso de uso.

"Cigarros eletrônicos são comercializados como alternativas seguras para o consumo de cigarro. No entanto, os danos associados ao seu uso excessivo ainda não foram amplamente investigadas", disse Herman S. Cheung o professor.

Na última quarta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que os cigarros eletrônicos fossem tratados como normais, pelo menos no que se refere à proibição do fumo em locais fechados, limites à publicidade e venda para menores.

Fonte: Zero Hora

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