O exercício reduz o risco de diabetes e hipertensão e melhora o perfil lipídico. Existem boas evidências que ele reduz o risco de um primeiro derrame cerebral. Atualmente existem inúmeros estudos que sugerem que o exercício após o derrame apresenta benefícios e possa ajudar em alguns dos problemas pós derrame, como a fadiga.
O exercício aeróbio pode melhorar a função vasodilatadora na circulação sistêmica em populações não neurológicas humanas e, estudos com animais mostraram que o benefício do exercício se extende a vascularização cerebral. O exercício melhora o fluxo sanguíneo cerebral que reduz o tamanho do infarto e déficits neurológicos.
O preparo físico pode ser muito benéfico para as pessoas que têm maior risco de sofrer um derrame cerebral. Muitos estudos têm mostrado que o exercício pode reduzir o risco de desenvolver um derrame cerebral e, caso este se desenvolva o praticante regular se recupera mais rapidamente do que um sedentário. Além disso, ele promove benefícios para a atenção, concentração e organização; força muscular e melhora do equilíbrio.
Referências
IVEY, F.M. et al. Improved Cerebral Vasomotor Reactivity After Exercise Training in Hemiparetic Stroke Survivors, Stroke, v.42, p.1994-2000, 2011.
MEAD, G.A et al. Stroke: Physical Fitness, Exercise, and Fatigue, Stroke Research and Treatment, 2012.
Fonte: Agência Estado