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Chegada do B-R-Ó BRÓ exige cuidados com o coração

Todos os anos, entre os meses de setembro e dezembro, no Piauí acontece o período do ano popularmente chamado de BR-Ó BRÓ, já conhecido por altas temperaturas, o calor atinge níveis ainda mais impressionantes. Mas a preocupação com esse período não é só com o desconforto físico que o calor intenso provoca, ele também pode representar uma ameaça silenciosa à saúde cardíaca da população. 


Segundo o médico cardiologista da clínica DMI, Pedro Sampaio, duas situações são muito comuns. O calor pode levar à dilatação dos vasos sanguíneos, o que pode acarretar na queda da pressão arterial, redução do retorno venoso do sangue ao coração e do fluxo sanguíneo cerebral. Isso pode causar mal estar, tontura, sudorese fria, queda da pressão arterial e conseqüente aumento de sobrecarga cardíaca. Outra situação é a desidratação. As perdas de líquido insensíveis, o sudorese excessivo e a baixa ingestão hídrica também levam a uma sobrecarga do sistema cardiovascular e aumentam o risco de eventos como arritmias, descompensação de doenças preexistentes, infarto e acidente vascular cerebral.


 “Os principais grupos de risco são idosos e crianças, que estão nos extremos de idade, obesos, pessoas com comorbidades preexistentes como hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto ou doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral avisos”, ressalta Pedro Sampaio.


Estudo publicado na revista Circulation, da American Heart Association, confirma em pesquisa realizada com mais de 1000 pessoas, que aqueles com insuficiência cardíaca têm maior probabilidade de serem afetados por qualidades, com um risco 12% maior de morrer em dias de calor extremo. 


“O principal é ser feito é uma prevenção. Evitamos a exposição prolongada ao sol e ao calor, temos uma boa hidratação oral, evitamos o consumo excessivo de álcool e procuramos fazer uma dieta leve, com pouco sal e pouca gordura. A realização de atividade física também é importante, mas de maneira leve, sem excessos e buscando horários de clima mais ameno, como no início da manhã e final da tarde”, indica o cardiologista.


O médico também ressalta a necessidade de manter a avaliação médica em dia, principalmente para as pessoas do grupo de risco, que devem ficar atentas se seu corpo está regulado, com a pressão controlada ou se é necessário fazer algum ajuste com alguma medicação e orientação em relação com essas atividades físicas para evitar complicações 

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