post image

Fazer a diferença - É preciso saber como fazer as coisas acontecerem

Se existe uma frase que virou um jargão corporativo, esta frase é “fazer a diferença”. Nunca esta frase foi tão pronunciada e tema central de inúmeros artigos por algumas razões:

- o ambiente corporativo, em sua maior parte, é lógico, racional e numérico;

- o mundo globalizado é regido por altos índices de produtividade, onde o fazer mais com menos é quase um mantra; e,

- os profissionais estão cada vez mais estressados e ansiosos.

Assim, fica a pergunta: como se tornar um profissional que faça a diferença nestas circunstâncias?

Consultando o dicionário, vemos que:

- FAZER, entre vários significados, temos VIR A SER, TORNAR-SE;

- DIFERENÇA – no nosso caso, CARATER QUE DISTINGUE UM SER DE OUTRO SER.

De uma forma bem simples, fazer a diferença seria tornar-se alguém com características que distinguem um ser de outro.

E, como cada um de nós é um Ser único, indivisível, um indivíduo, um estranho ímpar, qualquer um de nós pode fazer a diferença, desenvolver um diferencial, algo que nos diferencie, que nos faça ser notado no meio da multidão, que nos faça importante aos outros.

Aliás, Cortella ensina que ser importante não é o mesmo que ser famoso.

Para ele, ser importante para alguém é quando este alguém o (a) importa, ou seja, este alguém lhe traz para dentro de si, porque você fez algo que foi importante para este alguém e que o (a) torna inesquecível.

A História está cheia de exemplos, passando por pessoas nem tão famosas como Alcino Neto e Beth Nasmith, até as mais famosas como Roberto Marinho, Abraham Lincoln, Ayrton Senna da Silva ou Irmã Dulce, apenas para citar algumas.

Gustavo Boog afirma que “qualquer pessoa pode fazer a diferença. Não é preciso ter talentos especiais. É uma questão de querer isso.”

Quando nos voltamos ao mundo do trabalho, onde sempre estamos ouvindo coisas como maior qualificação, carência de mão-de-obra qualificada, maior gerenciamento do conhecimento, mais produtividade, altos níveis de excelência, o simples FAZER deixou de ser uma competência essencial.

Para FAZER A DIFERENÇA naquilo que fazemos, precisamos ir além. E este além certamente está centrado no binômio mente-coração, tratado no texto anterior, a “área do coração”.

E se caminharmos mais profundamente, vamos perceber que, para fazer a diferença, o autoconhecimento é fundamental.

O “fazer a diferença” começa dentro de cada um de nós, para depois se exteriorizar. É um caminho cuja direção é de mão única, de dentro para fora.

Sem autoconhecimento as coisas de sua vida parecem seguir uma corrida maluca onde, por exemplo, você brinca com seu filho falando ao celular com seu colega de trabalho ou onde você encontra um colega que não vê há tempo e fica tentando, mentalmente, como redigir aquele relatório que “era para ontem”, apenas para citar dois exemplos. Para estas ocasiões é que existem as palavras PARE e TEMPO.

Primeiramente, respire fundo para acalmar a mente. Encontre tempo para isso. Um tempo somente dedicado a você.

Eu, por exemplo, dedico um tempo a mim mesmo quando saio para caminhar. Com isto alio momentos de paz interior com momentos de exercício para o corpo. Busco saúde física e mental ao mesmo tempo.

Analise, reveja e analise seus papéis e suas responsabilidades em cada uma delas e, acima de tudo, não se apresse.

Fazer as coisas acontecerem

Para fazer a diferença e se tornar importante (e não famoso) e inesquecível, certamente você fez algo a alguém, você contribuiu com alguma coisa para ser lembrado por uma, duas ou um grupo de pessoas.

Veja os exemplos de Gandhi, Madre Tereza de Calcutá, Mandela e outros tantos que se tornaram lembrados por aquilo que fizeram em prol das pessoas. É este tipo de pessoas que faz as coisas acontecerem. 

Aliás, Diniz cita que existem cinco tipos de pessoas:

- as que fazem as coisas acontecerem;

- as que acham que fazem as coisas acontecerem;

- as que observam as coisas acontecerem;

- as que se surpreendem quando as coisas acontecem; e,

- as que não sabem o que aconteceu.

Para fazer as coisas acontecerem, você deverá ter muito claro o seu propósito, a sua missão e o significado daquilo que você faz e atingir seu objetivo. Mesmo que, para isso, você tenha que pagar um preço ou fazer sacrifícios durante o tempo que durar sua caminhada.

A amizade e a lealdade mantêm-se intactas após os piores tufões, quando somos flexíveis e justos. O reconhecimento das pessoas, advém do merecimento e não da imposição. Por isso, vá trabalhando em prol das pessoas, fazendo seu trabalho da melhor possível com muito foco e concentração, aprendendo sempre, aprimorando seus pontos fortes, gastando suas energias na busca das melhores soluções, não se deixando influenciar pelos “palpiteiros de plantão”, e pessoas negativas, lamentadoras e amarguradas (estacionárias na cadeira), agindo sempre com ética, simplicidade, transparência, humildade e respeito ao próximo, tendo fé em si mesmo, sendo proativo, persistente e resiliente e fazendo tudo de coração, de corpo e alma.

Estas características são apenas algumas entre tantas outras e, desenvolvendo-as, você certamente fará a diferença e se tornará importante para as pessoas.

Fazer a diferença é isso. É você dar a sua contribuição pessoal para atingir os resultados esperados, independentemente de quais sejam eles e a quem se destinam.

O importante e que nunca deve ser esquecido é que tudo que funciona hoje será obsoleto amanhã e de forma extremamente rápida. Por isso o profissional que faz a diferença nunca se aquieta e está em constante transformação seguindo no mesmo ritmo que o mundo globalizado lhe impõe.

A esse respeito, convém lembrar as palavras de Drucker: “parece haver pouca correlação entre a eficiência de um homem e sua inteligência, sua imaginação ou seu conhecimento. Inteligência, imaginação e conhecimento são recursos essenciais, mas só a eficiência os converte em resultados. Sozinhos, estes recursos apenas estabelecem limites”.

O fato importante a ressaltar é que qualquer um tenha a consciência que pode fazer a diferença em qualquer fase de sua vida, a qualquer tempo e em qualquer lugar. E que aquilo que é importante para uns pode não ser importante para outros.

Quem faz a diferença são aquelas pessoas que, através de suas atitudes, surpreendem quando delas nada é esperado.

As pessoas que foram ou que são importantes nas nossas vidas são aquelas que, ao nos lembrarmos delas, nos fazem sorrir.

Seja você esta pessoa!

Matéria completa em profissionalenegocios.com.br

Compartilhar

Permito o uso de cookies para: