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Califórnia lança guia para minimizar exposição à radiação do celular

Embora estudos sejam inconclusivos quanto aos efeitos das ondas de radiação emitidas pelo celular, o Departamento de Saúde da Califórnia decidiu lançar um guia para que as pessoas minimizem o uso do aparelho. A preocupação das autoridades reside no uso crescente e na exposição prolongada, principalmente entre crianças. Nos Estados Unidos, 95% da população têm um telefone celular. A preocupação é maior entre jovens em desenvolvimento: em média, crianças de 10 anos já começam a usar o aparelho.

"O cérebro de crianças continua a se desenvolver durante a adolescência e pode ser afetado pelo uso do celular", disse Karen Smith, diretora do Departamento de Saúde da Califónia, em nota.

Confira como evitar a exposição
Deixe o celular distante do corpo: ao falar, prefira a opção de 'autofalante' ou use um fone. Também é recomendado carregar o aparelho na bolsa e não junto ao corpo, já que o celular continua a emitir ondas quando está ligado.
Prefira o envio de mensagens: isso diminui a exposição às ondas emitidas pelo aparelho. 
Evite usar o celular quando o sinal está fraco: o aparelho emite mais ondas de radiação nessas circunstâncias porque tenta, mesmo assim, se conectar com a torre.
Evite o streamming de audio ou de vídeo: prefira fazer o download do arquivo e, ao ouvir ou assistir, coloque o celular em modo avião para diminuir a emissão de ondas de radiação.
Não durma com o celular perto da cama: se preferir ter o aparelho perto de você, desligue-o ou ligue o modo avião.


Possíveis riscos

O Departamento de Saúde da Califórnia também citou riscos que foram mapeados em estudos, embora eles não representem uma causalidade direta (outros fatores podem influenciar no resultado).

Para que o risco se apresente, também o uso precisa ser excessivo e prolongado. São eles:

Tumores cerebrais e câncer de nervos relacionados à audição;
Tumores nas glândulas salivares;
Baixa contagem de esperma ou menor mobilidade;
Dores de cabeça e efeitos na aprendizagem e memória;
Interferência no sono.

Fonte: G1

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