Um estudo recente usou exames de ressonância magnética para analisar o cérebro de adolescentes diagnosticados com desvio de conduta, transtorno psiquiátrico que normalmente envolve comportamento agressivo e antissocial. Os resultados sugerem que o cérebro de jovens com esse transtorno se desenvolve de maneira diferente. O estudo também comprova que o desvio de conduta é um transtorno psiquiátrico real, apesar de alguns especialistas discordarem dessa opinião.
O estudo, publicado no Journal of Child Psychology and Psychiatry, observou o cérebro de 58 jovens entre 16 e 21 anos com desvio de conduta e 25 jovens sem nenhum distúrbio. Foram analisadas partes do cérebro responsáveis pela atenção, memória e linguagem.
Entre o cérebro de jovens que começaram a desenvolver distúrbios comportamentais na adolescência e crianças que apresentaram a doença nos primeiros anos de vida, as diferenças são grandes: no caso das crianças, o crescimento cerebral parece acontecer de forma mais sincronizada do que em outras partes do córtex, o que acaba desenvolvendo certas funções mais do que outras.
Os cientistas ainda não sabem especificar quais partes do cérebro provocam os distúrbios comportamentais.
Fonte: Galileu