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4 regras básicas para controlar a asma em crianças

O Brasil está entre os países com mais casos de asma em crianças no mundo. De acordo com as últimas estimativas, até 20% da população infantil têm a doença, marcada pela inflamação dos brônquios, os tubos que levam oxigênio aos pulmões. Nas crises, essas estruturas fecham e sabotam a respiração. O tema ganhou grande destaque no primeiro dia do Congresso Paulista de Pediatria, que começou no último domingo (13). Durante uma palestra sobre os casos mais graves do distúrbio, os médicos chamaram atenção para o “ABCD da asma”, as quatro regras básicas para realizar um bom acompanhamento:

A, de adesão ao tratamento

Não há cura definitiva para a doença, mas é possível mantê-la sob controle com o uso regular de remédios que dilatam os brônquios. As principais classes são os corticosteroides inalados, os modificadores de leucotrienos e os beta-agonistas de longa duração. 

B, de bom uso dos medicamentos

O grande desafio dos especialistas e dos pais está em orientar os filhos a utilizar o remédio dentro do esquema terapêutico indicado. A adolescência é particularmente um período difícil: a rebeldia característica da puberdade se torna um obstáculo para o uso dos fármacos que mantém a asma em rédea curta. Uma conversa franca ajuda a conscientizar o jovem — e impede futuras encrencas.

C, de comorbidades

A asma pode vir junto com uma série de outras doenças que acometem as vias aéreas, como a rinite, a sinusite e a bronquite. Tratar todas as condições é essencial para evitar desajustes no entra e sai de ar.

D, de diagnóstico correto

É bem difícil realizar a detecção da asma em crianças muito pequenas, com menos de cinco anos. O médico leva em conta os sintomas, como dificuldade de respirar, tosse e chiado no peito, além do histórico familiar. Fique atento a esses sinais! Com o avançar da infância, dá pra realizar exames mais certeiros, como a espirometria, a função pulmonar e radiografias. Identificar a doença corretamente é o primeiro passo para o controle efetivo. 

  

Fonte: MdeMulher

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